sábado, dezembro 10, 2005

Angst and Hate

Eu olhava pra ela, ouvia as músicas e não sentia nada, de repente eu pensei, "Bem que poderia ser sempre assim, pelo menos eu não sofreria tanto...", mas e quem disse que eu consigo ser assim?!?!? Ao terminar o show veio um turbilhão de sentimentos, raiva, felicidade, preocupação, vaidade, paixão, indignação e outras coisas bem menos nobres que não ouso citar aqui. Eu queria ir embora, largar todo mundo ali, esquecer de tudo e de todos, pensar só em mim. Fui embora pensando no príncipe encantado, ora ele me aparecia com um rosto muito familiar, que em nada me lembra os contos de fada, mas sim a realidade, ora ele me aparecia diferente, com uma aura estérea, igualzinho ao faz de conta. Nessas duas imagens que se formavaram na minha cabeça, decidi que gosto mais da realidade, mas prefiro ficar sozinha. Decidi que de agora em diante, por mais que eu me apaixone, não quero mais saber de ninguém. Vou me focar na minha vida profissional e simplesmente esquecer que o amor e a paixão existem, esses sentimentos não foram feitos pra mim. Talvez um certo personagem de um livro que eu gosto tenha razão, a melhor forma de sobreviver nesse mundo é não se apegar a ninguém, assim nunca nos decepcionaremos, nunca nos magoaremos nem nada do tipo. Levarei tudo que estou sentindo agora até o fim, talvez no futuro vocês venham a conhecer uma versão feminina de Severus Snape.

7 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Na sua idade, nada deve ser tão definitivo assim, Yas. Deixa um espacinho aberto que você ainda vai ser muito feliz.
bjs

dezembro 10, 2005 6:56 PM  
Blogger Cora said...

Ao contrário, Ju, eu acho que nessa idade é que a gente sente este turbilhão de sentimentos, tipo "tudo ou nada"... Vai fundo, Yas; mas esquece essse moço que não está te fazendo feliz não. Tem muitos outros no mundo, ainda mais quando a gente está só começando. Beijos!

dezembro 12, 2005 2:12 AM  
Anonymous Anônimo said...

Toca pra frente, Yas. Parte pra outro grande amor. Juventude é pra isso mesmo. Depois, qdo mais velhos, a gente não quer mais nem ouvir falar...Pelo menos é o que acontece comigo. Dá um trabalhão e uma chateação enorme, não vale.
Como foi a apresentação? Pena que não deu preu ir. Bjs lindinha,

dezembro 12, 2005 10:25 AM  
Anonymous Anônimo said...

Toca pra frente, Yas. :)

Beijos

dezembro 12, 2005 11:37 AM  
Anonymous Anônimo said...

Gente, fica até parecendo que virei plagiadora. Juro que não vi o comentário da Heliana. Aconteceu coisa parecida no Ribondi. Acho que estou sendo abduzida. :O

dezembro 12, 2005 11:40 AM  
Blogger Lucas Landau said...

Eu concordo com a Ju. Não seja tão radical assim com você mesma. Você tem apenas 19 anos. Não ache que sempre sofrerá.
Sua vida é você quem faz.

dezembro 13, 2005 11:58 AM  
Blogger Levina Ferraz said...

Bem, como eu tenho 19 anos também, acho que entendo algo do que a Yas diz neste post. Apesar dos conselhos mil, a Cora disse uma verdade, é nessa idade que a gente é mais radical, mais contrastante: SIM ou NÃO. TUDO ou NADA.
Eu também sou assim. Dou minha cara a tapa, arrisco o meu nome, mudo de cidade, invisto num grande amor, e sempre valerá a pena. SEMPRE. Até quando eu perceber que deu o que tinha que dar, que eu vivi o que era para ser vivido ao lado daquela pessoa, a aí, é vida que segue. Chuto o pau da barraca, e rodo a minha saia, e saio andando, depois do vendaval. Acabou. The End.
Invista as suas emoções nas pessoas que ainda iluminam o seu olhar. E quando o brilho se ofuscar, tchau e benção.
Bjs,

dezembro 20, 2005 12:36 AM  

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